O livro
foi escrito em 1849, nos Estados Unidos da América, tão distante
historicamente do nosso contexto atual, mas muito próximo os
problemas por ele levantado e também os questionamentos. Devemos
ler, mas ler com atenção e com a devida reflexão por ele sugerida.
Trata-se de um livro curto e de fácil leitura, mas de profunda
reflexão sobre impostos, Estado, governo e cidadão.
É um
livro que mexe com os conceitos sobre governo. A insatisfação de um
cidadão em pagar impostos e também com as instituições sociais,
como a igreja. A negação do pagamento dos impostos, se
raciocinarmos, gerou mais gasto para o governo com a prisão do
sujeito que por sua vez parou de produzir. Então até que ponto a
lógica estatal está correta?
O leitor
consegue visualizar a indignação do autor por meio de sua vivência
diária. Tendo em vista que o governo, no caso do Brasil, uma hora ou
outra acaba esbarrando na burocracia estatal. A vida do cidadão,
querendo ou não é toda normatizada pelo Estado, uma vez que este
acaba tendo que arcar também com as consequências das escolhas
individuais, então o mesmo assim sendo, possui o direito de intervir
quando o custo será alto para ele.