Vamos
lá, começar a me contextualizar, para que você leitor possa compreender o meu
raciocínio. Sou graduada em história e também em sociologia, estou em
tratamento psicoterapêutico há uns quatro anos. E tanto a terapia, como as
faculdades as quais eu cursei, me ajudam a observar o comportamento humano, que
também me intriga e incomoda em algumas situações.
Mas
enfim, o que eu quero dizer quando questiono a pessoa se ela quer ser vítima ou
protagonista de sua própria história? Eu sei que a vida de ninguém é fácil,
todo mundo passa por seus momentos difíceis e de agruras, mas cabe a nós mesmos
a decisão sobre utilizar essas dificuldades como desculpa, para que os outros
tenham dó e piedade de nós. Ou se aceitamos que o que está feito não possui
volta e acontece com todos e poderia ainda ter sido pior e assim seguir a vida
adiante.
Não
que não possamos ter nossos momentos de luto ou tristeza, mas que isso não
deverá ser a constante que nos impeça de sermos pessoas independentes e autônomas.
Se olharmos a nossa volta teremos os dois exemplos de pessoas, com certeza é fácil
fazer essa categorização. E o pior a pessoa que se faz de vítima, pouco que
enxerga a dor alheia, pois é tão egoísta que acredita que apenas ela possui
problemas e que a vida de quem é protagonista da própria vida é um mar de
rosas.
É
interessante fazermos com isso também uma autoanálise e decidirmos pelo nosso
protagonismo. Pois nesse mundo muita coisa é passageira e devemos ser fortes
por nós mesmos.
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