No referido dia não me dirigi à Câmara para assistir a audiência pública, pois já previa que haveriam muitas pessoas tanto dentro quanto fora da instituição. Sabia também que seria um embate acalorado e não estava disposta a ouvir despautérios de quem quer que fosse.
Assim sendo, telefonei para a Câmara naquele dia para saber se havia algum modo de assistir a audiência por meio da internet, e para a minha alegria havia sim. Assisti então ao vivo a sessão no conforto da minha casa, sem acotovelamentos e tampouco o calor escaldante daquele dia.
A imagem e o áudio em perfeita qualidade, o meu sofá e o ar condicionado também. Ao contrário dos discursos inflamados pelos dois lados, com pobreza de argumentos, de erudição e miséria de conhecimento cientifico sobre questões ali tratadas.
Muitos representantes comunitários, sindicais e lideranças classistas. Faltou "tutano", lastro cientifico e cultural. Faltaram ali psiquiatras, psicólogos, neurologistas, psicopedagogos. Para explicarem se isso é ou não relevante para crianças de até dez anos de idade.
A discussão ficou apenas na defesa de pontos de vista devido a trajetória de vida dos discursantes. Sinto que poderia ter sido uma experiência mais proveitosa para a sociedade iguaçuense, se melhor organizado fosse.
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