Com nascimento da minha filha, parece
que ganhei um novo alvará de infância. Pois quando se é adulto e gosta de
brincar os demais adultos te olham estranho. E para parecer um pouco normal, ou
você tem um filho ou você busca uma profissão em que possa brincar sem parecer
muito esquisito.
Pois
bem já fui recreacionista infantil, o que era muito divertido. Dava um trabalhão,
mas eu gostava muito em poder proporcionar as demais crianças brincadeiras
super divertidas. Também já lecionei no Ensino Fundamental II e no Ensino
Médio, e sempre que podia encaixava alguma brincadeira com o conteúdo
programático. O que tornava as aulas e o aprendizado muito mais tranquilo para
os alunos.
Mas
hoje sou mãe, e não há comparação brincar com seu filho ou com as demais
crianças. Poder acompanhar o desenvolvimento do seu filho nas brincadeiras e
como isso aumenta os laços afetivos da relação. Sou uma defensora da brincadeira,
do lúdico em todas as fases do desenvolvimento humano.
Acredito
que se todos nós adultos tomássemos mais tempo de nossas vidas brincando ou
proporcionando brincadeiras para as nossas crianças a nossa sociedade seria
melhor futuramente. Pois isso geraria uma maior maturidade aos futuros adultos
desta sociedade. A infância, acredito eu, é a fase mais importante do ser
humano. É ela que vai determinar todo o seu desenvolvimento e se refletirá na
fase adulta.
Vamos
brincar mais, sair para fora das paredes quando possível, brincar ao ar livre,
se sujar, correr e gastar todas as energias. As crianças de hoje agradecem, mas
os adultos de amanhã serão eternamente gratos por nossas atitudes nesse
sentido.
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