A educação no Brasil desde de a
consolidação da democracia após os governos da ditadura militar, vêm sendo
tratada como feudo eleitoral. Pois a indicação é feita pelo presidente da
república e não é um cargo de carreira. Sofre também com as rupturas
ideológicas em trocas de governos, não dando coesão ao trabalho pedagógico.
Do
total de vinte e um ministros durante o período após a ditadura até os dias de
hoje, apenas cinco são professores. Dentre os demais tem-se advogados,
economistas, administradores, engenheiros e médicos. Aí já se pode notar que as
demais profissões “entendem” ao ver do gestor, mais da educação do que o
próprio professor. Não sei mensurar os demais ministérios, mas acredito que o
Ministério da Saúde dificilmente terá como ministro um professor ou qualquer
outro profissional que não seja da área da saúde.
A
educação deve ser levada a sério, deve preconizar a competência a formação na
área pedagógica, para que assim se saiba onde e porque investir. E não mais ser
feudo eleitoral de partidos na divisão dos ministérios entre os aliados da base
do presidente. Queria me expressar muito mais neste texto, mas deixo aqui
apenas o início de uma ideia que cada um pode buscar mais argumentos pró ou
contra o que aqui foi apresentado.
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